Os benefícios que os sistemas de informação proporcionam às áreas estratégicas e operacionais de uma transportadora são indiscutíveis. Eles auxiliam desde a automação dos processos empresariais até o aumento do controle, produtividade e suporte às decisões de negócios.
Estudo recente conduzido pela Dell (Global Technology Adoption Index 2015 – GTAI) com médias e grandes empresas de 11 países, incluindo o Brasil, mostra a relação direta entre o uso de tecnologias e o aumento de receitas.
A pesquisa revelou que as empresas que investem ativamente em mobilidade, cloud computing (computação em nuvem) e big data têm experimentado taxas de crescimento de receita até 53% mais altas do que as companhias que não investem nestas tecnologias.
O mercado de transportes não fica atrás quando o tema é o uso da TI para melhoria dos processos e rentabilidade. As informações geradas pelas soluções tecnológicas específicas para o segmento atualmente garantem melhorias na comunicação, ganhos de escala na operação, automação dos processos fiscais e, consequentemente, o aumento de receitas.
No entanto, como saber quando optar por um sistema TMS (Transportation Management System) ou um ERP (Enterprise Resource Planning)? Conheça a seguir as funções que diferenciam os softwares e como a escolha de um sistema especialista pode garantir mais velocidade e confiabilidade aos processos da sua empresa de transportes.
Controle total dos detalhes da operação
O TMS é desenhado para entender as particularidades da cadeia de transportes, por isso é capaz de oferecer informações muito mais detalhadas para as transportadoras quando comparado aos sistemas de ERP. O software é a peça-chave para o cadastro de veículos, gerenciamento de documentações, planejamento e controle de manutenção, controle de estoque, peças e funcionários agregados, gerenciamento de combustíveis e lubrificantes, controle de frete, cargas, custos e planejamento de rotas e modais. Ainda, pode facilitar a tomada de decisão pelos diversos envolvidos na cadeia de transportes, de acordo com as permissões e necessidades da empresa.
Atendimento aos requisitos específicos do setor de transportes
Quando comparamos o modelo de processos, os sistemas ERP geralmente procuram atender às necessidades do maior número de empresas. Apesar do software se dividir em módulos, eles representam conjuntos de funções que, em sua maioria, atendem um ou mais departamentos. Neste ponto, tornam-se sistemas muito mais genéricos do que o TMS e consequentemente menos preparados para atender necessidades específicas e manter o pleno funcionamento de uma operação de transporte.
Facilidade na especifidade do software
Enquanto o TMS é uma ferramenta totalmente focada no mercado de transportes e com fluxos pré-definidos para garantir a gestão detalhada de toda a operação em transportadoras de qualquer porte; os sistemas ERP têm a necessidade de serem customizados às práticas do transporte de cargas. Entre as vantagens da escolha de um software especialista ainda estão: a facilidade para o incremento de novas funcionalidades – já que o TMS dialoga com mais precisão com o setor de transportes – e a consequente economia de tempo durante a implementação de um projeto.
Agilidade na implantação e utilização do sistema
Apesar das etapas de implantação de um TMS e de um ERP se assemelharem (começam com a avaliação do fornecedor do software, definição dos gerentes do projeto, análise da adesão do sistema ao negócio da empresa, escolha da equipe de consultores e usuários-chaves, levantamento dos processos e rotinas do cliente, cadastros, e testes antes do uso das ferramentas), com o TMS a assimilação por parte dos usuários torna-se muito mais rápida, já que a sua arquitetura sistêmica é preparada para atender as demandas do negócio de transportes. Isso faz com que o software saia na frente no quesito tempo de implantação e treinamento dos usuários-chaves.
Rapidez na atualização do sistema para as exigências fiscais
Quem trabalha no mercado de transportes sabe das diversas obrigações fiscais que a cadeia exige. As constantes mudanças na legislação, particularidades fiscais dos diferentes estados brasileiros e a obrigatoriedade da emissão de documentos como o CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico), MDF-e (Manifesto Eletrônico de Carga), CIOT (Pagamento Eletrônico de Fretes), Nota Fiscal Municipal etc., faz com que a atuação de um software especialista como o TMS seja mais vantajosa. Sua especificidade e foco destinados ao mercado de transportes, permitem que o sistema seja atualizado e acompanhe as exigências fiscais do setor com muito mais assertividade.
Sistemas especialistas ainda podem reduzir o grau de dependência das organizações quando elas se veem em situações críticas, pois auxiliam na divisão de responsabilidades e na tomada de decisão entre os diversos envolvidos na operação de transportes, sempre contribuindo para a melhoria da produtividade, treinamento e desempenho das equipes.