Integrar as informações no ciclo de transporte é essencial para uma operação logística dar certo.
Com tarefas cada vez mais complexas, atingir a excelência dos níveis de serviço e conquistar a tão almejada produtividade do setor depende, cada dia mais, de um alto nível de gerenciamento.
A complexidade dos processos no transporte de cargas
Emitir a documentação correta das mercadorias que serão transportadas, verificar as características e especificidades das cargas e destinos, além de todos os dados necessários sobre a distância que será percorrida, considerando o custo de capital, combustível, lubrificantes, manutenção, depreciação dos equipamentos e mão de obra, são partes fundamentais do trabalho diário de quem lida com o transporte de cargas.
O que já é complexo tem se tornado ainda mais desafiador com o crescimento da globalização – e, consequentemente, com a possibilidade de enviar cargas para novos pontos de destinos –, a necessidade de ampliação de contratos com terceiros – para cumprir o quick response, ou seja, a resposta cada vez mais rápida exigida pelos consumidores – e o aumento do poder dos clientes.
A cada dia, as empresas têm fornecedores e destinatários em um número maior de países e estados, e precisam lidar com o duplo papel de oferecer um bom nível de serviço ao mesmo tempo em que devem contribuir com a redução de custos dos produtos e das operações.
Controle das variáveis X produtividade das equipes
Assim como outros setores da economia, o mercado de transportes precisa lidar firmemente com custos ocultos e visíveis, variáveis que devem ser controladas para minimizar qualquer risco ou impacto negativo no exercício final de uma operação de transporte.
Como já citado em outros posts, os custos ocultos podem proceder de atrasos ou esperas, ineficiência de sistemas, modais não integrados e até dos maus hábitos de gestão. Já os custos visíveis se referem às despesas diretas com transporte, armazenagem, administração, estoque, infraestrutura, pessoal, entre outros.
Tanto para gerenciar os custos que são inerentes ao negócio, quanto para realizar simulações, trocar informações em tempo real e antecipar cenários para os custos flexíveis, a tecnologia tem um papel facilitador, principalmente os sistemas que possuem a sua arquitetura sistêmica dirigida ao segmento de transportes, como o TMS (Transportation Management System). Quanto mais automatizados os processos do back e do front line maiores são as chances de se aumentar a produtividade das equipes e alcançar os lucros desejados.
Em paralelo, é importante que os gestores e líderes mantenham uma postura proativa sobre os problemas que envolvam o seu pessoal. Além de corrigir falhas, é fundamental trabalhar estrategicamente e de forma contínua na revisão de processos e layout operacional, e agendar reuniões regulares para discutir o desempenho e escutar sobre as oportunidades de melhorias.
Vale lembrar que os processos adotados pela sua organização refletem diretamente na produtividade e na forma com que a sua transportadora funciona. Eles também podem ser decisivos na criação de diferenciais competitivos no mercado, além de novos valores na perspectiva do cliente que extrapolam a coleta, transferência e entrega de produtos, solidificando ainda mais a relação de confiança entre comprador e fornecedor de serviços.